"A identificação precoce dos casos é de vital importância para tomar decisões e implementar medidas de maneira oportuna, visando principalmente ao controle da doença". Este alerta consta do estudo Dengue Diagnóstico e Manejo Clínico, publicado em 2002 pela Fundação Nacional da Saúde. No entanto, a dengue mantém-se como um dos principais problemas de saúde pública do Brasil.
Até o dia 13 de abril de 2019, foram 451.685 casos prováveis de dengue registrados, segundo o Ministério da Saúde, um aumento de 339% com relação ao mesmo período do ano passado. Ainda de acordo com a pasta, 994 municípios apresentam alto índice de infestação do Aedes aegypti.
Um dos problemas relacionados à doença é a dificuldade de confirmar o diagnóstico, necessário para o cuidado com o paciente, para possibilitar o tratamento correto antes da evolução do quadro, que pode assumir elevado grau de gravidade, e para evitar terapia inadequada, que pode até mesmo contribuir para a piora dos sinais e sintomas.
"Como solução para este problema, disponibilizamos no mercado nacional um teste que possibilita a confirmação segura do diagnóstico em minutos", informa José Marcos Szuster, CEO da MedLevensohn, uma das principais distribuidoras de aparelhos, equipamentos e materiais médicos do País.
Hospitais já estão adquirindo o novo teste e se aguarda autorização da Anvisa para sua disponibilização em clínicas farmacêuticas. "Este seria um grande avanço, pois as pessoas, a um preço muito baixo, poderiam saber instantaneamente se tem ou não dengue, tomando medidas para não se tornarem mais um transmissor, com proteção individual, como o uso de repelentes, procurando o médico precocemente e fazendo o tratamento correto", explica José Marcos, lembrando:
"Em muitos casos, ao sentirem febre e dores no corpo, elas imaginam que estejam gripadas ou resfriadas e tomam ácido acetilsalicílico (AAS/Aspirina), que apresenta alto risco de provocar hemorragias em pacientes com dengue, aumentando a letalidade desta doença".
Fonte de texto: folhavitoria