REMÉDIO BIOLÓGICO X SINTÉTICO: A diferença se dá pela natureza dos remédios. "Os sintéticos são representados pelas moléculas químicas, estruturas mais simples, enquanto os biológicos são formados por estruturas proteicas complexas", resume Marilice T. de Souza, vice-presidente da União Farmacêutica de São Paulo (Unifar).
QUANDO UM BIOLÓGICO É INDICADO?: "Seu principal uso é na oncologia, com anticorpos monodonais (específico para uma região do antígeno) e outras enzimas. Mas esses medicamentos são usados em diversos tratamentos", informa Franklin Pimentel, médico do Setor de Mastologiado Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (USP Ribeirão Preto). Ele conta que outra área bem importante é a reumatologia, no tratamento de doenças auto imunes e também infectologia, neurologia e cardiologia.
E OS BIOSSIMILARES?: Esta é uma classe de medicamento que busca a similaridade dos medicamentos biológicos de referência. "Essa opção é produzida a partir da engenharia genética, que faz um produto de estrutura muito parecida com os medicamentos já utilizados", explica Pimentel. O médico afirma que a vantagem do procedimento é o valor no caixa. Os biossimilares podem chegar a ser até 40% mais baratos que os originais, tornando o tratamento mais acessível para os pacientes.
ATENÇÃO: ELES NÃO SÃO GENÉRICOS: A vice-presidente a Unifar, Marilice, expõe que os genéricos são medicamentos que possuem o mesmo princípio ativo de um medicamento de referência. "Devem possuirás mesmas segura nçae eficácia e ainda ter características técnicas que permitam a referida substituição", exemplifica. Já os biossimilares devem apresentar qualidade, eficácia e segurança, além de serem desenvolvidos para serem comparáveis ao biológico. Eles não podem ser considerados genéricos, pois não são idênticos aos originais. Como se trata de um organismo vivo, ele sofre variações. No máximo, esses fármacos podem ser definidos como altamente similares.
Fonte: Revista Viva Saúde
Fonte: Conselho Federal de Farmácia
Fonte da imagem: Jornal Momento