Um novo coquetel anti-HIV misturando a rilpivirina, da companhia Janssen-Cilag Farmacêutica e cabotegravir, uma droga experimental da ViiV Healthcar, manteve níveis virais mínimos de HIV em estudos preliminares.
As duas empresas fizeram um teste clínico de 96 semanas, envolvendo 309 pacientes, e o resultado das primeiras 32 semanas foram encorajadores, diz o site Tech Times.
A combinação da rilpivirina e da cabotegravir mostrou-se capaz de reduzir os níveis virais de pacientes com apenas três comprimidos diários a cada quatro ou oito semanas, informou o jornal "O Globo".
Segundo a agência Reuters, o chairman da J&J, Paul Stoffels, disse que a empresa espera ter a combinação no mercado em 2020.
Em outros países, a rilpivirina é vendida com o nome edurant pela Janssen, da Johnson & Johnson's. Já a cabotegravir é similar ao dolutegravir, aprovado para tratamento de HIV sob o nome tivicay, pela GlaxoSmithKline.
O especialista em aids Daniel Kuritzkes, professor de medicina em Harvard (EUA), contou que os relatórios iniciais "mostram uma prova de conceito extremamente importante de que essa abordagem é executável".
A J&J está codesenvolvendo esta combinação com a ViiV, que foi criada em 2009 e tem a GlaxoSmithKline, a Pfizer e a Shionogi entre seus acionistas.
Um estudo mais avançado de uma segunda combinação — rilpivirina e dolutegravir — já começou e as empresas planejam desenvolver outras combinações.
Fonte: Agência de Notícias da AIDS