A importância do aleitamento materno exclusivo por seis meses é indiscutível.
A mãe deve realizar todos os esforços para essa prática. Todos os demais familiares e, principalmente, o pai da criança precisam dar suporte emocional e condições para a amamentação. O benefício é da criança e da própria mãe. Todas as mulheres são capazes de amamentar de modo saudável, pois o leite materno sempre traz os nutrientes em boas proporções.
Assim, as mulheres não devem interromper o aleitamento enquanto fizerem uso de medicamentos, salvo em situações bem específicas. Os medicamentos são classificados em três categorias: plenamente compatíveis com a amamentação; uso criterioso durante esse período; e totalmente contraindicados. O último grupo é o de menor número. Mas, é claro que, tanto quando possível, a mãe deve evitar o uso de medicamentos nessa fase.
Se a mãe estiver com as funções renais e hepáticas em ordem, os medicamentos serão excretados normalmente, reduzindo, portanto, a chance de aparecer no leite. Mas alguns aspectos devem ser considerados. Quando a criança é recém-nascida, o volume de colostro e de medicamento ingerido é pequeno, porém a criança é mais suscetível à intoxicação nessa fase. Conforme a criança cresce, seu organismo se torna mais resistente às substâncias, porém ingere maior volume de leite e mais medicamento.
O médico, ao prescrever um medicamento para a mãe, sempre escolherá, quando possível, aquele que é reconhecidamente menos agressivo à criança. Por outro lado, a tomada de medicamento poderá ser programada para evitar que a mamada aconteça no pico de concentração de medicamento no sangue e no leite. Nessa situação, pode-se proceder a retirada do leite antes de se utilizar o produto. Como retirar e armazenar corretamente o leite deve ser orientado pelos profissionais do banco de leite.
Fonte: Guia da Farmácia