No balcão da farmácia, pacientes ainda têm 'pé atrás' na hora de comprar genéricos.Segundo farmacêuticos, os clientes, muitas vezes, preferem seguir a prescrição médica.
Do outro lado do balcão, os vendedores e gerentes de loja afirmam que na hora de escolher entre os medicamentos de referência (marca), genéricos ou similares, a diferença de preços pesa muito, mas as pessoas também preferem seguir o que foi prescrito pelo médico. Segundo a farmacêutica Bruna Nocolosi, que trabalha na região central de São Paulo, o consumidor "leva em conta o nome do remédio prescrito pelo médico" e os "fabricados pelos laboratórios mais conhecidos".
― A maioria dos clientes não liga em comprar remédios similares ou genéricos, por exemplo, mas desde que ele tenha sido prescrito pelo médico. Nessa hora, o preço não interfere muito na escolha, o que realmente pesa é o nome do laboratório. Apesar da grande diferença de preço entre os remédios de marca, os genéricos e similares, o farmacêutico Jefferson Kraus afirma que "os idosos são os que mais apresentam resistência na hora de comprar os genéricos".
― Alguns idosos não gostam de comprar os genéricos, pois, segundo eles, esse tipo de remédio não faz efeito e que não ajudam em nada. Mostramos a diferença de preço que chega a ser de até 50%, mas para eles não importa, eles querem os de marca.
Fonte: Noticias R7