Não é objetivo deste artigo, estender-se sobre as formas farmacêuticas cápsulas e comprimidos, por isso, não citaremos as desvantagens das mesmas. O nosso foco é emitir opinião se recomendamos, ou não, a partição de comprimidos e a abertura e posterior ingestão por via oral, do pó medicamentoso contido nas cápsulas.
Segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a partição de comprimidos se popularizou porque o paciente percebe uma vantagem econômica nesta prática, que reduz o custo das medicações, e também, pelo fato que frequentemente, citando como exemplo, a apresentação de um medicamento de 40mg, tem o preço quase semelhante ao de 20 mg, sendo portanto, mais vantajoso, comprar a referida apresentação e parti-la ao meio.
Outras vezes, a partição faz-se necessária devido à inexistência de uma dosagem inferior à apresentação existente no mercado, dosagem esta, que melhor atenderia ao paciente.
Os comprimidos não sulcados (que não possuem aquela fenda no meio) e os revestidos (aqueles lisinhos, muitas vezes com revestimentos que lhe conferem certo brilho e até mesmo cor), e também os de liberação sustentada, jamais devem ser partidos. Teoricamente, somente podem ser partidos, os comprimidos com o vinco (fenda) central, porém, este blog tem algumas observações que relataremos abaixo, sobre esta permissividade.
Fonte: Orientação Farmacêutica