O Ministério da Saúde ampliou o uso do medicamento rituximabe a pacientes com linfoma não-Hodgkin folicular em tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, seu uso está restrito ao tipo mais agressivo deste tipo de câncer (com células grandes B). A medida beneficiará cerca de 1,5 mil pacientes. A portaria que autoriza a ampliação foi publicada no Diário Oficial da União.
A incorporação atende aos anseios de entidades como a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale). Com esta iniciativa, o SUS também atenderá aos pedidos de usuários que buscam o medicamento por meio judicial.
O rituximabe está entre os dez medicamentos mais solicitados na Justiça. Desde 2011, o SUS atendeu a 86 processos, totalizando R$ 3 milhões. O custo anual na compra deste medicamento será de R$ 28 milhões. O Ministério da Saúde conseguiu negociar com a fabricante redução em R$ 10,9 milhões na aquisição do produto.
Em 2011, morreram em decorrência do linfoma 3.737 pessoas, 115 delas pelo tipo folicular. E, em 2012, houve 12.461 internações (custo de R$ 18,1 milhões) para tratamento da doença, das quais, 1.537 (custo de R$ 1,6 milhão) foram ocasionadas por linfoma não-Hodgkin folicular.
Fonte: Pfarma