Cientistas chineses da Universidade Agrícola de Guangdong conseguiram desenvolver porcos verdes luminosos ao introduzir no organismo dos animais o DNA de águas-vivas com características fluorescentes. Assim, o porco verde. Em 10 leitões, foram introduzidos DNA de águas-vivas enquanto ainda eram embriões, o que resultou em animais que podem brilhar no escuro.
Os experimentos com a proteína fluorescente da água-viva começaram na década de 1980, quando cientistas conseguiram produzir camundongos fluorescentes.
Desde então, os cientistas já fizeram experiências com gatos, cachorros, coelhos, macacos e leitões. O DNA de animais de espécies diferentes fica incorporado ao receptor, fortalecendo-o ou tornando-o mais susceptível a medicamentos, segundo a pesquisa realizada por Zhenfang Wu e Li Zicong, que será publicada na revista Biology of Reproduction.
O objetivo principal da pesquisa é introduzir genes benéficos em animais de maior porte para criar medicamentos menos dispendiosos e mais eficientes. Para os pesquisadores, pacientes que sofrem de hemofilia e precisam de enzimas de coagulação do sangue, por exemplo, podem receber enzimas produzidas de forma mais barata a partir do organismo de animais, em vez de uma fábrica que vai custar milhões de dólares para ser construída.
Fonte: Engenharia é