As doenças infecciosas podem ser divididas em dois grandes grupos: as adquiridas na comunidade e as adquiridas no hospital. Não se podendo diferenciar entre os dois grupos qual o de pior prognóstico. Estas infecções são causadas por microrganismos de diferentes tipos e com características diversas. Para essas infecções existem uma gama bastante ampla de medicamentos chamados de antimicrobianos. Dentre estes temos drogas que foram descobertas a muitos anos e outras a pouco tempo.
Todas são eficientes para um tipo de microrganismo ou um grupo deles. Sabe-se muito bem, que os microrganismos tendem a buscar diversos mecanismos para se proteger das drogas que criamos para matá-los. Surgindo então um mecanismo chamado de resistência aos antimicrobianos, ou seja, os medicamentos passam a não ter mais efeito sobre os microrganismos. Dessa forma não se pode ajudar o paciente que tem em seu corpo o microrganismo que se tornou resistente.
Nos últimos 10 anos surgiram novos antimicrobianos, com diferentes mecanismos da ação buscando maior controle desses microrganismos. E muitos outros ainda se encontram em fase de pesquisa, o que significa que ainda demorarão mais alguns anos para podermos usá-los. Dentre os já comercializados no Brasil, podemos citar o grupo das Glicilciclinas que incluí a tigeciclina, inibidora da tradução proteica nas bactérias.
Cada grupo citado tem mecanismos diferenciados para atacar o microrganismo e restabelecer a saúde do paciente. Mesmo assim, se não tomarmos alguns cuidados muito importantes, logo estes medicamentos não terão mais efeito, e as pessoas ficarão doentes sem tratamento disponível. Dentre os cuidados podemos citar: o uso de antimicrobianos somente quando indicado pelo médico ou dentista. Seguindo o tratamento como passado pelo farmacêutico e tomando durante todos os dias e horários que lhe forem solicitados.
Fonte: Portal Educação