A insulina é um hormônio produzido no pâncreas responsável pela entrada de glicose nas células e desempenha papel importante no metabolismo de lipídeos e proteínas. Quando a produção de insulina é deficiente ocorre acumulo de glicose no sangue e na urina, destruindo as células por falta de abastecimento, resultando em diabetes mellitus.
Nos casos de paciente onde o pâncreas apresenta deficiência na produção de insulina o hormônio é providenciado através bombas ou injeções, recentemente foi aprovada o uso de insulina inalada, no entanto, ainda existem controvérsias sobre sua comercialização. A terapia com insulina funciona como o pâncreas do paciente ajudando a reduzir os níveis de açúcar sanguíneo, pois, com a ausência de insulina as células não obtêm a glicose que precisam para abastecer o corpo, assim, a glicose não é utilizada como combustível e acaba se acumulando no organismo, fazendo com que os níveis de açúcar no sangue só aumentem.
A recomendação médica é que a insulina seja injetada no tecido subcutâneo (camada de gordura que fica logo abaixo da pele). No caso de agulhas de 4 mm e 5 mm, a prega subcutânea é dispensável e a única recomendação é que a injeção seja feita em ângulo de 90 graus.
É importante para aplicação da insulina:
-Passar o álcool 70% com um movimento único no local escolhido para aplicação;
-Fazer uma prega subcutânea utilizando apenas os dedos polegar e indicador;
-Manter uma pequena distância do ponto de aplicação e inserir a agulha com um movimento rápido;
-Empurrar o êmbolo (ou botão no caso de caneta) para injetar a insulina;
- Esperar 5 segundos no caso de seringa e 10 segundos no caso de canetas antes de retirar a agulha da pele e, em seguida, soltar a prega subcutânea;
Fonte: Silvana Cristina