A farmacêutica-bioquímica Thiane Festa graduou-se pela Universidade da Região de Joinville, no ano de 2006, e fez pós-graduação em Hematologia Clínica pela Universidade do Vale do Itajaí, em 2011. Atua como responsável técnica na farmácia da Unidade Básica de Saúde Irmando Schappo, na cidade de Palmitos (SC), desde 2010, onde adquiriu experiência em dispensação de medicamentos, controle de estoque, controle de validade, controle de medicamentos psicotrópicos e controle de temperatura.
Para aprimorar seus conhecimentos, Thiane Festa iniciou, em 2017, a especialização oferecida gratuitamente pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) sobre Cuidado Farmacêutico no Sistema Único de Saúde (SUS). "Agora, estou iniciando as atividades voltadas ao cuidado farmacêutico, por meio de consultas farmacêuticas para pacientes polimedicados ou com dificuldade na administração de medicamentos", explica sua nova fase após concluir o curso, em 2018, na cidade de Chapecó (SC).
Para ela, participar do curso com conteúdo sobre cuidado farmacêutico no SUS foi uma experiência extremamente enriquecedora que trouxe, além de todo o conhecimento teórico, uma visão ampliada sobre seu papel como profissional. "O curso norteou até onde nós farmacêuticos podemos contribuir para a melhoria da farmacoterapia do paciente e, consequentemente, na melhora da qualidade de vida dele", observa.
A farmacêutica destaca que a profissão vem passando por mudanças estruturais nos últimos anos e que se atualizar constantemente é cada vez mais importante. "Estamos vivendo um momento de transição no tratamento da saúde, onde saímos de um conceito de cuidado voltado ao medicamento e a patologia, para o cuidado voltado ao paciente, focando na prevenção, nas práticas integrativas, no social, enfim, analisando todas as variáveis envolvidas na vida deste paciente", acredita.
Por meio do conhecimento adquirido na formação, Thiane Festa diz que aprendeu mais sobre a avaliação da farmacoterapia e a conciliação de medicamentos, além de conseguir oferecer melhores orientações na hora da dispensação. "Também iniciei os atendimentos de consulta farmacêutica para os pacientes polimedicados ou com dificuldade na administração dos medicamentos", completa. Para ela, este trabalho de acompanhamento farmacoterpêutico é muito gratificante, pois torna viável observar a evolução do paciente e como isso influência beneficamente na vida dele, além de verificar o impacto financeiro que a longo prazo trará economia ao SUS.
Fonte de texto: www.cff.org.br